STJD nega pedido do Inter e mantém inquérito para apurar suposta falsificação
O departamento jurídico do Inter alegou que o prazo de 15 dias para a formulação do inquérito foi excedido e também disse que não teve vista do inquérito. Mas com a decisão do STJD, por seis votos a zero, o inquérito seguirá sendo presidido pelo auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva.
– O Inter não teve acesso a esse inquérito e entendemos que houve um prejuízo ao direito de defesa. Vamos continuar trabalhando no inquérito para esclarecer a verdade dos fatos que é de que não houve qualquer falsificação por parte do Inter – afirmou o vice jurídico do Inter, Gustavo Juchem.
Segundo Juchem, o Inter apresentou duas perícias para comprovar a autenticidade dos e-mails utilizados como prova no caso. As análises enviadas pelo clube gaúcho vão na contramão da perícia apresentada pelo STJD. Em 30 de março, o Tribunal anunciou que a perícia comprovou falsificação de e-mails por parte do clube gaúcho no processo, em episódio denunciado pela CBF no final do ano passado.
– Já o fizemos e apresentamos (as perícias) ao Tribunal. Ao todo, são duas perícias e dois pareceres, demonstrando a cadeia de circulação desse e-mail. Mostra que, desde que esse e-mail foi enviado com o conteúdo que foi apresentado ao Tribunal, não foi alterado. Portanto, não foi alterado por ninguém do Inter e por ninguém por onde circulou esse e-mail. As diferenças existentes entre o conteúdo apresentado pelo Inter e aquele na ata notarial produzida pela CBF, não corresponde alterações relevantes de conteúdo, de sentido do texto. Entendemos que não há crime de falso ou de uso de documento falso – argumenta Juchem.
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